A ideia dessa pagina de FOTOS e CIA é publicar e dividir o meu olhar com outras pessoas . Ao longo das minhas idas e vindas por esse Brasil, tentarei colocar para fora meus sentimentos através da lente fotográfica, registrando pessoas, amigos,animais, objectos, flores, coisas.. etc.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Gabinete da Seagri é transferido para o município de Barra
Publicado: 15/06/2011 06:30
Matéria Lida: 81 Vezes
Por Denise Cristina | Fonte Ascom Seagri
O secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, transfere o gabinete da Seagri nesta quarta-feira, 15, para o município de Barra, no território do Velho Chico. A itinerância vai levantar as demandas das principais cadeias produtivas da região. No dia 16, data comemorativa da cidade, haverá o I Festival de Tilápia de Barra, que será prolongado até 20 deste mês.
A pecuária é considerada uma das atividades mais importantes desenvolvidas na região, formada por pequenos produtores, mas o município de Barra apresenta também potenciais nos segmentos da piscicultura, apicultura e fruticultura. A Bahia é o 2º maior produtor de peixes do Nordeste, com igual representação para a produção de tilápias. No âmbito nacional, o estado baiano ocupa a 8º posição com a maior produção de peixes e a tilapicultura como a 6ª maior do Brasil. De acordo com informações do diretor técnico - administrativo da Cooperativa Barra Pescado, João Batista, o município produz o equivalente a 78 toneladas/ano. A cooperativa tem 25 cooperados, dos quais 12 são criadores de peixe.
Quando o menino nasceu, minhas mãos se encheram de afazeres, meu coração de preocupações e meus dias de pequenas e inusitadas alegrias. Vê-lo crescer, ali, ao pé da árvore hesitante que eu também era me deu, finalmente, o sentimento de pertença que eu buscara durante toda a minha vida. Pois não foi como filha, nem como esposa, nem como profissional que eu achei o meu lugar no mundo. Foi a maternidade que me fez encontrar a minha turma, o meu lugar, junto às outras mães. Estes seres anônimos e sempre tão parecidos e previsíveis, e que repetem uma coreografia inerente, trazida como herança na mais recôndita genética e que é sempre simples e compreensível em qualquer lugar do mundo. Alimentar o menino, vesti-lo, aconchegá-lo depois do tombo, limpar-lhe o joelho destampado, tênis novo, furado, chulé, pano quente no ouvido com otite no meio da noite, caderno com orelha e letra incompreensível, “- Come, por favor, pára de falar e come.”
Descortinamos as verdades do mundo e nos tornamos um pouco filósofas, médicas, mediadoras, físicas, na troca comum da descoberta dos dias. Estamos na praia de noite, caminhando e ele diz agarrado na minha mão,
“-Ué, e não é que apagaram a luz do céu e ficou tudo escuro!” Choro copiosamente no dia em que o Ayrton Senna morreu, ele acompanha os dias do velório, a espera para o enterro e pergunta solene, “- Por que tem pessoas que quando morrem são enterradas embaixo da terra e outras que vão pro céu?”
Catchup, batata frita, gelatina de cereja, ovo molinho e bife milalêis, bicicleta, gato, Cavaleiros do Zoodíaco, Príncipe da Pérsia, Lego, The Strokes, Chaves, Friends, pipoca, moleton com capuz, tatoo, piercing, reunião dançante com cachorro-quente, cinema e cortar o cabelo, unhas pretas, imundas, mais chulé, outro gato, ódio à matemática, Allstar cor-de-rosa, chupão no pescoço, “-Não fica triste mãe, nem sempre dá certo, é assim mesmo, a vida tem vida própria”, ele me explica. Baseado, porres, contas absurdas de celular, noites sem aparecer e sem avisar, namoros relâmpagos, outros nem tanto, a primeira viagem de excursão da escola, circo, competição de natação, baterista numa banda chamada Blue Velvet.
Aprendi tudo o que sei com ele, tudo o que é realmente importante, que são as coisas da vida pequena. Arroz branco com gema de ovo, beijo de borboleta, beijo de esquimó, mais noites em claro com otite, febrão. A porta abre, depois de dias de ausência, vou dormir aliviada, ele está vivo. Cabelo montanha, olho remelento, meio furada. Barba, bigode, uma força e uma fome descomunais.
Os dias cheios, as mãos fartas de tantas tarefas e eu cheia de ciência, de sabedoria, exibida, competindo com todas as mães do mundo que contam as histórias simples dos seus filhos como as maiores façanhas e conquistas da humanidade. Ele aprendeu a amarrar os sapatos, a abotoar a camisa, a ler, a escrever, a dirigir.
E um dia, você está ali, as mãos no mesmo movimento nervoso de sempre, dobrando as camisas, arrumando a mala, fechando a mala, vendo ele partir, ele ir embora. É o segundo parto. E você não chora, porque você sempre disse que era isso mesmo o que ele tinha que fazer. Procurar a sua turma, seu rumo, seu norte. O menino parte. Abana de longe, no embarque do avião que vai levá-lo para outra cidade, no outro extremo do país. Você cambaleia enquanto volta pra casa. E quando entra em casa, abre a porta e o silêncio da ausência dele enovela os seus dias e desassossega as suas noites. Você percebe então uma coisa muito simples, que as suas mãos, de uma hora para outra, ficaram vazias. De uma noite para uma manhã, as suas mãos tão cheias, ficaram vazias. E sem utilidade.
Não sei o que fazer com as minhas mãos que eram tão atarefadas, tenho medo de emburrecer sem as perguntas dele que moviam as minhas repostas. Não durmo. Ouço-o chegando no meio da noite e descubro que estava sonhando. Ouço uma música no meio do Shopping e meu coração paralisa numa saudade difícil de contar.Não tenho vontade de levantar da cama pela manhã.
Mas descobri que continuo pertencendo à mesma confraria. A de outras mães, agora. Como esta senhora que senta ao meu lado no metrô e me mostra uma foto do filho que foi para uma missão no Haiti. Ela me conta, “- Não tenho vontade de nada, não tenho vontade de voltar pra casa, sabe, e o pior é que nem posso contar isso pra ninguém, porque pensam que a gente é doida, grudenta, possessiva. Mas não é nada disto, ela me diz. É o tal do ninho vazio, eu tenho saudade do menino, e da minha vida com ele.” E ela aperta o meu braço entendendo que sei do que ela está falando, porque soluçamos abraçadas no embalo do metrô. Não estamos sós. Continuamos a repetir a coreografia que nos irmana. As duas vamos chegar a casa em poucos minutos, uma casa imensa agora, o silêncio será absoluto, forjado nestas noites mal dormidas e sem fim e vamos cumprir a sina, a de reinventar a vida possível no ninho vazio.
Quando nos despedimos no metrô ela disse, meu médico disse que as mulheres na menopausa devem fazer alguma coisa com as mãos, eu acho que vou voltar a bordar e a tecer agora que tenho tempo. Faça isso também, ela me aconselhou. Faça algo com as mãos.
Mãos vazias, eu pensei. Mãos vazias podem ser úteis para quem gosta de escrever, eu pensei antes de dormir. E agradeci a Deus pela minha nova amiga.
A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) levou o segundo lote - lote B - do leilão de transmissão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em São Paulo.
Para ficar com a concessão do empreendimento, a companhia ofereceu um deságio de 26% em relação ao teto da receita anual permitida pelo governo para o empreendimento, de R$ 5,469 milhões.
O lote B consiste em uma linha de transmissão de 65 quilômetros de extensão entre as cidades baianas de Irecê e Morro do Chapéu, onde haverá uma subestação que também está dentro dessa concessão. A previsão é que a operação comercial tenha início em 22 meses.
O certame - o primeiro de linhas de transmissão realizado neste ano - parte agora para a licitação do lote C. Ao todo, são três lotes licitados, somando investimentos da ordem de R$ 750 milhões.
O lote A - com linhas de transmissão de 299,5 quilômetros no Rio Grande do Norte e na Paraíba - foi arrematado pelo consórcio Extremoz, formado pela Chesf e CTEEP.(Valor Econômico)
Depois de consolidar a proposta de trabalho com a Secretaria de Educação do município de Uibaí mediante a assinatura da carta de parceria, o Núcleo Educacional de Ações afirmativas- NEAF iniciou no dia 25 de maio de 2011 a estruturação da equipe de trabalho NEAF/Uibaí. Contando com a participação dos pais, alunos, servidores, educadores, representantes de grupos culturais e religiosos.
Durante a estruturação do núcleo, a Coordenadora do NEAF Fernanda Alves, apresentou as Leis Federais nº 11.645/08 (Inclusão de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena nos Currículos Escolares) e a nº 12.288/10 (Estatuto da Igualdade Racial). Bem como as ações já desenvolvidas pelo núcleo em outros municípios a fim de garantir tal implementação. O segundo momento de debate, foi formado equipes de trabalho para análise e construção de propostas de ações pedagógicas visando a atuação do NEAF enquanto estratégia de ação não governamental no Sistema de Ensino Municipal.
A oficina de estruturação das ações do NEAF no município de Uibaí contou com a participação de noventa e cinco (95) integrantes e foi marcada pela intervenção efetiva da comunidade escolar, com o testemunho de pais, relatos de servidores e o compromisso firmado pelos educadores presentes em se permitir vivenciar a implementação das Leis Federais, revendo inicialmente seus valores e posturas. “Esse momento de estruturação do NEAF foi importante para mim enquanto educadora. Pois nós professores, nunca nos percebemos enquanto referência afirmativa para os nossos alunos.” Destacou a gestora escolar Amanda Monteiro Alves no momento de reflexão sobre a importância das referências estéticas apresentadas pelos profissionais de educação no decorrer do processo pedagógico.