Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba), com sede em Barreiras, e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.
O início de uma nova etapa de expansão das universidades e  institutos federais
Um dos compromissos de campanha à  Presidência da República saiu do papel e começa a ganhar forma com o  anúncio do plano de expansão da Rede Federal de Educação Superior e  Profissional e Tecnológica. Assim, o país irá ampliar ainda mais a  oferta de vagas em universidades e institutos federais até 2014. O plano  – apresentado no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (16/8), em  cerimônia que atraiu ministros, governadores, prefeitos e educadores –  teve a comemoração da presidenta Dilma Rousseff, que o classificou como o  início de uma nova etapa da educação brasileira.
“Hoje nós  demos inicio a uma nova etapa de expansão. É grande a minha satisfação,  pois torno realidade um compromisso assumido na minha campanha à  Presidência da República”, disse a presidenta Dilma, para em seguida  recordar que foi no governo do ex-presidente Lula e do  ex-vice-presidente José Alencar, que não tiveram formação universitária,  que começou o processo de construção de campi de universidades e  escolas técnicas.
Dilma Rousseff apresentou os números do  plano de expansão para ilustrar os avanços no setor educacional. Ela  lembrou que o país chegará ao fim de 2014 com duas vezes e meia o número  universidades. Nos próximos anos, serão criadas quatro novas  universidades federais, abertos 47 novos campi universitários e 208  novos Ifets, disse a presidenta.
“Os números falam por si.  Nos próximos quatro anos, meu governo entregará 208 novos Ifets. Quando  chegarmos em 2014, o Brasil terá 500 Ifets. É um número muito importante  para o país, que não quer mais ser um país aquém do potencial da  população”, destacou.
A presidenta destacou também outro  ponto: levar o ensino técnico e universitário para o interior do país,  como meio de promover o desenvolvimento de cada região. As novas  universidades federais serão instaladas no Pará, na Bahia e no Ceará. A  Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) terá sede na  cidade de Marabá; já a Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC),  no Ceará, terá sede em Juazeiro do Norte. O estado da Bahia ganha duas  instituições: a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba), com sede  em Barreiras, e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que  terá sede em Itabuna.
Ainda no discurso, a presidenta Dilma  lembrou que os instituto federais contam atualmente com 600 mil alunos.  Ela comentou também sobre o esforço do governo federal em combinar a  oferta e vagas públicas em universidades privadas por meio do ProUni.  Deste modo, alunos de famílias carentes podem cursar a rede privada de  ensino superior. Porém, a presidenta esclareceu que se os antecessores  tivessem feito a expansão da oferta de universidades e escolas técnicas o  país estaria num posto mais avançado.
Dilma Rousseff pediu  apoio dos parlamentares para aprovação do Pronatec, proposta já enviada  ao Congresso Nacional. “Falo aqui também do Pronatec. Peço aos  parlamentares que nos ajudem na aprovação do Pronatec. É aquele programa  de ensino médio que introduz na educação brasileira um momento decisivo  que é a formação técnica e profissional. Vai significar para o Brasil  aumento de melhora da qualidade do emprego”, destacou.
A  presidenta comentou também sobre o programa Ciência sem Fronteiras, que  colocará à disposição 75 mil bolsas de estudo, com recursos federais, em  universidades no exterior. Ela previu também outras 25 mil bolsas  custeadas pela iniciativa privada. No final, destacou o momento pelo  qual o Brasil atravessa que irá exigir mais investimentos, seja em  infraestrutura, seja na formação dos jovens brasileiros, e descartou  qualquer risco de contágio por parte de outros países que enfrentam  crises financeiras e onda de protestos.
Recursos – O ministro  da Educação, Fernando Haddad, informou que o plano prevê investimentos  de cerca de R$ 7 milhões para cada unidade de Ifet, e entre R$ 15  milhões e R$ 20 milhões para implantação dos campi em cada município.  Haddad concedeu entrevista coletiva após a solenidade.
Sobre a  votação no Congresso Nacional do Programa Nacional de Acesso ao Ensino  Técnico e Emprego (Pronatec), o ministro disse acreditar que as  lideranças parlamentares “estarão sensíveis em relação a esse projeto  que é imprescindível para o desenvolvimento nacional”
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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